Desesperada, a passar por dias difíceis em que nenhum livro me apaixona, recorro a um abrigo seguro e refugio-me na melhor descoberta deste ano: Afonso Cruz.
«Nenhum homem é mais alto do que o seu chapéu.
A não ser quando levanta os braços.
Isso acontece quando está feliz.»
É anatomicamente possível levantar os braços enquanto se lê?
Precisava desse movimento, do tanto que me sinto feliz por haver livros assim.
Livros simples que se desfiam em frases, ilustrações e sorrisos. Neste caso, 365 sorrisos. Ou mais. Tantos quantos couberem em todos os dias de um ano real ou imaginado.
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